Betsafe Red Tiger Gaming China retalia EUA e impõe tarifas que atingem US$ 14 bi de mercadorias americanas

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Trump acusou a China， junto com o México e o Canadá， de não conter o fluxo do mortal opioide fentanil para os EUA.

Ele também instruiu o Representante de Comércio dos EUA a investigar a conformidade da China com a primeira fase do acordo comercial que ele selou com a China em 2020 durante seu primeiro mandato na Casa Branca， sob o qual Pequim concordou em comprar mais produtos americanos.

"O fentanil é uma questão que pode ser facilmente resolvida —a China já está cooperando com o lado americano nisso"， disse John Gong， professor da Universidade de Negócios e Economia Internacional. "Então， Trump provavelmente quer algo mais que eles não podem falar publicamente."

Trump disse na sexta-feira (7) que revelaria "tarifas recíprocas" sobre países nesta semana， mas não forneceu informações sobre quais nações seriam alvo. A Casa Branca também suspendeu temporariamente na sexta-feira as chamadas isenções de minimis sobre tarifas para remessas de baixo custo da China， que haviam beneficiado empresas como Shein e Temu.

Wendy Cutler， especialista em comércio e vice-presidente do Instituto de Política da Sociedade da Ásia， disse que， ao contrário do Canadá e do México， a China jogaria um jogo mais longo.

"Pequim provavelmente adotará uma abordagem de esperar para ver antes de considerar o engajamento， incluindo ter mais certeza sobre se será ainda mais impactada por tarifas recíprocas， setoriais ou universais adicionais"， disse Cutler.

Especialistas chineses disseram que seria difícil para Pequim chegar a um "grande acordo" em um prazo curto， especialmente em assuntos espinhosos como a guerra na Ucrânia， sobre a qual os EUA acusaram a China de ajudar a Rússia.

Vários especialistas em um recente fórum da Universidade da Califórnia em San Diego e do Conselho de Relações Exteriores sobre a China disseram que Pequim estava mais preocupada com os controles de exportação de tecnologia dos EUA do que com tarifas.

A relação comercial entre os EUA e a China moldou as economias de ambos os países nas últimas décadas.

Mas a participação da China nas importações totais dos EUA caiu significativamente desde que Trump introduziu tarifas durante seu primeiro mandato， levando alguns analistas a sugerir que Pequim pode estar numa melhor posição desta vez para aguentar as medidas do presidente.

Frederic Neumann， economista-chefe para a Ásia do HSBC， disse que muitas empresas chinesas seriam capazes de suportar uma tarifa de 10% sobre seus produtos， dado que os preços de exportação do país caíram muito mais do que os dos produtores rivais nos últimos dois anos.

"Se houvesse apenas uma tarifa de 10% sobre a China e deixássemos assim， acho que muitos investidores dormiriam mais confortavelmente"， acrescentou. "A grande preocupação， claro， é que isso seja um prelúdio para restrições comerciais potencialmente maiores."

"A posição do governo chinês sobre essa questão das tarifas pode ser: ‘Que assim seja’"， disse Gong. "A maior parte é paga pelos consumidores americanos de qualquer forma e muitas empresas chinesas já moveram parte de suas operações para o exterior. As tarifas não são uma arma tão letal quanto percebida por Washington."

Mas alguns economistas acreditam que toda a força das tarifas ameaçadas por Trump — como a taxa de 60% sugerida durante a campanha presidencial —teria um impacto pesado na economia da China.

Hui Shan， economista-chefe da China no Goldman Sachs， estimou que cada aumento de 20 pontos percentuais nas tarifas dos EUA reduziria 0，7 pontos percentuais do crescimento do PIB da China.

Pequim poderia compensar parte desse impacto com desvalorização da moedaBetsafe Red Tiger Gaming， pacotes de estímulo ao consumidor e outras medidas， mas ainda assim provavelmente absorveria cerca de 0，2 pontos percentuais de impacto no crescimento do PIB， disse ela.

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